A avaliação em larga escala de alunos, escolas e redes de ensino tem tido cada vez mais influência na educação brasileira e mundial. No Brasil temos o SAEB e o ENEM, além das avaliações estaduais. Para que possamos aproveitar o que a avaliação em larga escala tem de positivo e evitar efeitos indesejados, é preciso conhecer seus limites.
Traduzimos abaixo o supra sumo de um artigo do pesquisador Rick Stiggins, identificando quatro crenças equivocas e quatro crenças mais produtivas sobre o tema.
Avaliação em larga escala
1) Crença equivocada: Testes padronizados com consequências são bons para todos os estudantes porque motivam eles a aprenderem
Crença mais produtiva: Testes padronizados com consequências sem ambientes favoráveis à avaliação na sala de aula prejudicam os alunos com dificuldades
2) Crença equivocada: são as decisões instrucionais dos adultos que mais contribuem para o aprendizado dos estudantes e eficácia escolar.
Crença mais produtiva:as decisões instrucionais dos estudantes são fundamentais, suas necessidades de informação devem ser atendidas.
3) Crença equivocada: as decisões instrucionais que tem maior impacto sobre o aprendizado dos estudantes são feitas uma vez por ano.
Crença mais produtiva:as decisões instrucionais que tem maior impacto sobre o aprendizado dos estudantes são feitas diariamente na sala de aula.
4)Crença equivocada: professores e gestores não precisam conhecer os princípios da prática avaliativa – o profissionais em testes cuidarão disso por nós.
Crença mais produtiva:professores precisam possuir e estar prontos para utilizar conhecimentos sobre práticas de avaliação na sala de aula.
FONTE:
"New Assessment Beliefs for a New School Mission", de Rick Stiggins
http://www.michigan.gov/documents/mde/Stiggins_Article_NewBeliefs_189511_7.pdf